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Mediunidade pode estar relacionada a alterações genéticas, indica estudo de pesquisadores da USP

  • Foto do escritor: Religiões pelo Mundo
    Religiões pelo Mundo
  • 18 de fev.
  • 2 min de leitura

Médium em ato conhecido como psicografia. Estudo de pesquisadores da USP procura entender a mediunidade.
Segundo estudo, certas variações genéticas estão presentes com maior frequência em grupo de médiuns do que noutros grupos.

Um estudo recente conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e publicado no Brazilian Journal of Psychiatry investigou as possíveis bases genéticas da mediunidade. A pesquisa buscou entender se há uma predisposição genética para experiências mediúnicas, como alegações de comunicação com espíritos.


Contexto da Pesquisa

A mediunidade é um fenômeno presente em diversas culturas e religiões, especialmente no espiritismo. No Brasil, o espiritismo tem uma forte presença, e muitos indivíduos relatam experiências mediúnicas. Apesar disso, a ciência ainda busca compreender os mecanismos subjacentes a essas experiências.


Metodologia do Estudo

Os pesquisadores da USP selecionaram um grupo de médiuns praticantes e um grupo controle sem experiências mediúnicas. Ambos os grupos foram submetidos a avaliações genéticas detalhadas. O objetivo era identificar variações genéticas específicas que pudessem estar associadas à predisposição para a mediunidade.


Principais Descobertas

O estudo revelou que certas variações genéticas estavam presentes com maior frequência no grupo de médiuns. Essas variações estavam relacionadas a genes envolvidos na percepção sensorial e na cognição. Isso sugere que indivíduos com essas variações podem ter uma sensibilidade aumentada, facilitando experiências mediúnicas.


Implicações das Descobertas

As descobertas deste estudo abrem caminho para uma compreensão mais profunda da mediunidade sob a perspectiva científica. Identificar uma base genética para essas experiências pode ajudar a desmistificar o fenômeno e promover um diálogo mais aberto entre ciência e espiritualidade.


Limitações e Considerações

Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores destacam que a mediunidade é um fenômeno complexo. Fatores culturais, psicológicos e ambientais também desempenham papéis significativos. Portanto, a genética é apenas uma peça do quebra-cabeça.


Próximos Passos na Pesquisa

A equipe da USP planeja expandir o estudo para incluir uma amostra maior e mais diversa. Além disso, pretendem investigar como essas variações genéticas interagem com outros fatores para influenciar a mediunidade. Pesquisas futuras também podem explorar intervenções que modulem essas experiências de maneira terapêutica.


Repercussão na Comunidade Científica

A publicação deste estudo no Brazilian Journal of Psychiatry gerou debates na comunidade científica. Alguns especialistas veem as descobertas como um avanço na compreensão de fenômenos espirituais. Outros pedem cautela, enfatizando a necessidade de mais pesquisas para confirmar os achados.


Conclusão

Este estudo pioneiro da USP oferece insights valiosos sobre as possíveis bases genéticas da mediunidade. Embora não forneça respostas definitivas, abre novas avenidas para a investigação científica de experiências espirituais. A integração de abordagens genéticas, psicológicas e culturais será essencial para uma compreensão completa do fenômeno.

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